As instituições bancárias em Portugal estão preparadas para aplicar a nova medida de garantia pública no crédito à habitação, destinada a facilitar o acesso à compra de casa.
A garantia pública para apoiar jovens na compra da primeira habitação através de crédito está prestes a ser disponibilizada. A operacionalização já está concluída nos principais bancos, aguardando apenas a formalização de contratos entre a Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e as instituições financeiras, segundo a Associação Portuguesa de Bancos (APB).
O processo deverá estar finalizado nos próximos dias, garantindo o cumprimento do prazo definido pelo Ministério das Finanças, segundo avança o Jornal de Negócios.
Alguns bancos já começaram a preparar terreno. O Novo Banco confirma que está a aceitar pedidos e a emitir propostas de crédito com a garantia pública. O BPI também informa os clientes sobre os critérios de elegibilidade e realiza simulações. Outros bancos estão a integrar a garantia pública informalmente nas suas ofertas, à espera apenas da oficialização para avançarem.
A dotação inicial de mil milhões de euros, destinada pelo Governo à medida, foi distribuída entre 18 bancos, tendo em conta as quotas de mercado no crédito habitação. O Santander Totta lidera, com 259 milhões de euros, seguido pela Caixa Geral de Depósitos, com 257 milhões, e o BCP, com 185 milhões. O BPI dispõe de 150 milhões, enquanto o Novo Banco solicitou apenas 20 milhões.
Recorde-se que a garantia pública do crédito habitação destina-se à compra da primeira casa por jovens entre os 18 e os 35 anos, que não obtenham rendimentos superiores ao do oitavo escalão do IRS (81.199 euros de rendimento coletável anual). E permitirá ao Estado garantir, enquanto fiador, até 15% do valor da transação, estando abrangidas compras de casas até 450 mil euros.
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Fonte: Idealista
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